Bem-vindo ao nosso site de HISTÓRIA

Neste site, os visitantes encontrarão diversos textos por mim publicados, desde 1995, em jornais e revistas, ou, simplesmente, difundidos por e-mail para os meus amigos. Das obras publicadas, como autor ou como tradutor, conto apresentar alguns breves extractos criteriosamente seleccionados.

DAVID MARTELO

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DA COBARDIA COMO VIRTUDE

A confrontação desencadeada pela invasão da Ucrânia pelas tropas da Federação Russa, desde 24 de Fevereiro de 2022, deu origem a uma onda de debates, na televisão, na rádio e nos jornais, que veio confirmar o que, em ocasiões análogas, já tínhamos percebido: a guerra é, provavelmente, o tema acerca do qual há mais especialistas (não pus aspas, mas podia ter posto). Há muitas razões para que assim seja e a sua justificação ficará para outra oportunidade.

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DE COMO A DESIGNADA “GUERRA DA UCRÂNIA” SE TRAVA, AFINAL, ESSENCIALMENTE EM TERRITÓRIO DA FEDERAÇÃO RUSSA

Nestas duas primeiras semanas de Setembro, já com mais de 30 meses de guerra, estamos a assistir a um debate deveras curioso, resultante do desejo expresso pelo governo de Kiev no sentido de poder bater alvos de importância militar no interior da Federação Russa. Isto é, a Federação Russa pode bater todos os alvos que entender no território ucraniano, mas os ucranianos precisam de “luz verde” dos EUA, Reino Unido e França para alongarem o tiro para lá da fronteira com a Rússia.
 
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DA CONTRA-INVASÃO E DO TEMOR DE VENCER

Completaram-se, há poucos dias, dois anos e meio (30 meses) sobre a data em que as forças armadas da Federação Russa deram início à invasão da Ucrânia (24-02-2022) e à subsequente onda de destruições e perda de vidas. No âmbito específico da História Militar, a observação deste conflito proporciona percepções muito variadas, circunstância que se agrava pelo natural desconhecimento de muitos elementos de apreciação respeitantes a um conflito ainda em curso.

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DA ‘EXPANSÃO’ DA OTAN PARA LESTE

Do ponto de vista geopolítico, o desenrolar da 2.ª Guerra Mundial e a subsequente derrota da Alemanha e dos seus aliados, em 1945, viria produzir uma perda de influência dos Estados Centrais e uma extensão da influência da União Soviética (URSS), na direcção do Ocidente. Esse ganho territorial era consequência directa da decisiva participação das Forças Armadas da URSS na vitória dos Aliados na 2.ª Guerra Mundial.

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UCRÂNIA – DOS EMPATES DE PIRRO

Decorridos quase 28 meses de guerra na Ucrânia, no seguimento da invasão iniciada pelas tropas da Federação Russa, em 24-02-2022, permanecem diversas circunstâncias que dificultam o esboço de uma apreciação do conflito, em termos de ‘história militar’. Do lado da Ucrânia, as eventuais vantagens no confronto do invasor pareceram-me reduzir-se ao factor moral – sem dúvida de grande importância – e ao presumível melhor conhecimento do terreno. Nos restantes aspectos que contam para o Potencial Relativo de Combate, tudo parecia – e parece, cada vez mais – apontar para uma vincada superioridade das forças russas, das quais a mais relevante é, sem dúvida, a supremacia aérea de que dispõem e que, face à escassez de meios antiaéreos ucranianos, não tem parado de se acentuar.

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EM PERIGOS E GUERRAS ESFORÇADOS

Discurso proferido na sessão comemorativa do Dia de Portugal, na Câmara Municipal de Vieira do Minho (10-06-2024).

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FORÇAS ARMADAS E DEMOCRACIA

Conferência proferida, em 20-04-2024, no Clube Militar de Oficiais de Mafra, numa sessão integrada nas celebrações do cinquentenário do 25 de Abril

As comemorações de 50 anos de Liberdade ocorrem num momento de profunda transformação do cenário político internacional. Quando o Movimento das Forças Armadas arrancou para a madrugada libertadora de 25 de Abril, o mundo encontrava-se em plena Guerra Fria, com a Europa dividida em dois blocos antagónicos. Esse antagonismo era sustentado por fórmulas ideológicas de governação diferentes e por duas poderosas alianças militares. 

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DE MARÇO A ABRIL DE 1974

Conferência proferida na Comissão Portuguesa de História Militar, em 25 de Março de 2024, no âmbito de um ciclo dedicado ao 50.º aniversário da Revolução dos Cravos. Trata-se de uma memória da actividade dos capitães da Escola Central de Sargentos, na caminhada para a acção de 25 de Abril de 1974.

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17Mar_24Abr_1974.pdf (528170)

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DO INTERESSE PELA GUERRA

É habitual atribuir a Léon Trotsky uma frase extremamente cortante acerca da guerra: Podes não estar interessado na guerra, mas a guerra está interessada em ti. Em pura teoria, um forte desinteresse pela guerra pode alimentar-se da convicção de ser possível a fuga para um local não ameaçado. Sabemos que este tipo de fuga é praticado, de diversas formas, desde há séculos. Todavia, a maioria das populações dos países em guerra não tem outra solução senão habituar-se a sobreviver no meio da inerente destruição.

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1939 – ESFERAS DE INFLUÊNCIA NA EUROPA DE LESTE

O PROTOCOLO SECRETO GERMANO-SOVIÉTICO

Aqui se recorda a assinatura do Pacto de Não-Agressão Germano Soviético, de 23 de Agosto de 1939, e a forma como a URSS só em 1992 veio a reconhecer a existência dos documentos que comprovavam que, além do acordo de não-agressão, entre Moscovo e Berlim se havia acordado também a partilha da Polónia e a atribuição de esferas de influência na Europa de Leste. E, ainda, que fora assinado outro documento, em 28 de Setembro de 1939, com o título de Tratado de Limites e de Amizade entre a Alemanha e a URSS.

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A INVASÃO AUSTRALIANO-HOLANDESA DE TIMOR

 A 7 de Dezembro de 1941, uma força aeronaval japonesa ataca de surpresa a base americana de Pearl Harbour, nas ilhas Havai, assestando um extenso golpe no potencial de combate da marinha de guerra estadunidense. Os EUA declaram guerra ao Japão e o conflito, até aí predominantemente europeu, transforma-se no segundo conflito mundial. Prontamente, o governo de Londres pergunta ao embaixador português, Armindo Monteiro, se Lisboa aceitaria que a defesa de Timor fosse feita por forças holandesas e australianas, sob comando britânico. Salazar manda responder que «por ora não considera o ataque japonês como provável e o auxílio britânico apenas pode ser aceite em caso de ataque efectivo e não perante presunção ou ameaça de ataque». Este artigo foi, inicialmente, publicado na Revista Portuguesa de História Militar (n.º 4 – 2023).

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DA IMPREPARAÇÃO PARA A GUERRA

Encontramo-nos em mais uma ocasião em que a evocação do 25 de Abril e dos Deficientes das Forças Armadas, filhos da guerra que então terminou, justifica um novo olhar para as ameaças à paz do nosso tempo. Sendo a Europa palco de uma guerra, natural seria que a Defesa e as Forças Armadas ocupassem um espaço mediático de primeira grandeza. A verdade é que outros temas vêm merecendo maior destaque, mesmo quando a realidade aponta para os mais sérios riscos de segurança.

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A ARMA DA DEMISSÃO

Sendo a coragem a primeira das virtudes militares, o que se espera do chefe militar de um país democrático é a assunção plena das suas responsabilidades. Estas, numa situação extrema, poderão tornar indispensável o pedido de DEMISSÃO, acompanhado da pública defesa dos seus pontos de vista. Mas terá que ficar claro que esse gesto equivale ao tombar no campo de batalha e não a uma retirada sem glória.

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DO ESTADO DA DEMOCRACIA

O Estado da Democracia, em todo o mundo, é representável por uma tendência de crise e de retracção, bem perceptível nas estatísticas disponíveis. Em 2017, as democracias ainda constituíam mais de metade dos regimes políticos mundiais – 33% classificadas como democracias eleitorais e 21% como democracias liberais – sendo os restantes 46% atribuídos às autocracias. Em 2021, decorridos quatro anos, as democracias eleitorais desceram para 31% e as liberais para 19%.

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1933-1941 – DAS OPÇÕES DOS COMUNISTAS FRANCESES

ENTRE A GUERRA E A PAZ

O Partido Comunista Francês (PCF) foi fundado em 1920. O cenário político europeu desse tempo apresentava, simultaneamente, a memória recente do final da Grande Guerra de 1914-18 e da Revolução Bolchevista na Rússia, iniciada em 1917. Nas preocupações do PCF, naturalmente inspirado pelas ideias revolucionárias que haviam triunfado na Rússia, encontrava-se a luta contra a sociedade capitalista e uma aposta forte na oposição a qualquer política externa que pudesse reconduzir a França a uma nova guerra. 

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1991 – O PCP E A DESAGREGAÇÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA

Os acontecimentos que, há 30 anos, levaram à desagregação da União Soviética produziram, igualmente, um verdadeiro sismo ideológico na maioria dos partidos comunistas de todo o mundo, muitos dos quais não lograram evitar a extinção ou a drástica redução da sua importância política. Nesse contexto, a sobrevivência, em Portugal, de um partido comunista ortodoxo constitui um dado relevante, que a história não deixará de assinalar. Mas o abalo sentido nas fileiras do Partido Comunista Português (PCP) foi grande e embaraçoso.

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1939 – DOS ANSEIOS DE PAZ DE ADOLF HITLER

A 6 de Outubro de 1939, cinco dias depois de concluída a campanha da Polónia, Adolf Hitler pronunciou, perante os deputados do Reichstag, um discurso em que fazia convergir um claro sentimento de vitória com a magnanimidade de uma oferta de paz. 

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INVASÕES

HUNGRIA 1956 / CHECOSLOVÁQUIA 1968

Assim que o final da 2.ª Guerra Mundial permitiu o retorno à actividade política, a organização do poder civil nos países europeus sob dominação soviética não assumiu imediatamente a forma de repúblicas de partido único, ao estilo da URSS. Na Hungria, as eleições de Novembro de 1945 realizaram-se, ainda, de forma livre, tendo os eleitores privilegiado os antigos partidos – Liberais, Sociais-Democratas e diversos partidos agrários –, deixando o Partido Comunista Húngaro com uma modesta percentagem dos votos.

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22 DE JUNHO DE 1941

A ALEMANHA NAZI INVADE A RÚSSIA

DISCURSO DE CHURCHILL

Neste texto, Winston Churchill recorda os momentos que antecederam o início da invasão da Rússia, em Junho de 1941, e os termos em que, através da BBC, se dirigiu aos britânicos, horas depois de se confirmar o começo da ofensiva nazi.
 
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NICOLAU MAQUIAVEL

Nascido em Florença, em 3 de Maio de 1469, filho de um advogado sem linhagem aristocrática nem fortuna que o notabilizasse, Nicolau Maquiavel esteve, também ele, prestes a concluir a licenciatura em Leis, o que não chegou a fazer, por ter trocado os estudos pela política activa. Em 14 de Julho de 1498, com apenas 29 anos, foi nomeado Secretário da Segunda Chancelaria da República de Florença. Era um cargo onde se tratavam, em natural convergência, os negócios da Defesa, do Interior e da Diplomacia, e que ocupou, ininterruptamente, até ao final da sua vida política.

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INTRODUÇÃO

O Fascismo era a sombra ou o filho monstruoso do Comunismo. Winston Churchill

Caporetto e Petrogrado

No final de 1917, em plena 1.ª Guerra Mundial, dois acontecimentos, separados temporalmente por menos de uma semana e geograficamente por 2.000 km, iriam gerar as condições para o sucesso da Revolução Bolchevista e do movimento, igualmente revolucionário, que serviria de modelo ao processo de a combater - o fascismo.

O texto que se segue constitui a INTRODUÇÃO desta edição em português (Edições Sílabo), de que sou autor. A tradução da obra também é da minha autoria.

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Mussolini - Introdução.pdf (104406)

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GARIBALDI - GENERAL-DE-MAR-E-GUERRA

Acaba de sair este volume de Memórias Autobiográficas, de Giuseppe Garibaldi, que tive a honra de traduzir. O texto que se segue constitui a INTRODUÇÃO desta edição em português (Edições Sílabo), de que sou também autor.

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Introdução GG.pdf (180435)

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Para ler a recensão do general Vieira Borges na REVISTA MILITAR, clicar em:

https://www.revistamilitar.pt/artigo/802

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Recensão do Prof. Doutor Luís Alves de Fraga, publicada na Revista Militar
 

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Israel, tendo atacado, apoderou-se, em 6 dias de combate, dos objectivos que pretendia alcançar. Presentemente, organiza, nesses territórios que tomou, a ocupação, que não pode resultar sem opressão, repressão e expulsão, e onde se manifesta, contra ele, uma resistência que, por seu turno, [Israel] apelidará de terrorismo.

Charles de Gaulle - Conferência de imprensa de 27-11-1967

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A História é a soma total das coisas que podiam ter sido evitadas.
 
Konrad Adenauer
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Patriotismo é amar o teu país; nacionalismo é detestar o país dos outros.
 
Charles de Gaulle
 
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Vencemos cultural e socialmente, embora, felizmente, perdendo politicamente.

Daniel Cohn-Bendit (a propósito do Maio-68)

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Uma língua é um dialecto com Exército e Marinha.

Max Weinreich

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Nunca falei com um dirigente russo que dissesse algo de positivo acerca da China; e nunca falei com um dirigente chinês que dissesse algo de positivo acerca da Rússia. Não são aliados naturais.

Henry Kissinger

The Economist, 17-05-2023.

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E, por isso, era necessário ensinar as pessoas a não pensar nem fazer juízos, compeli-las a ver o inexistente e a argumentar o oposto do que era óbvio para qualquer um.

Boris Pasternak, Doutor Zhivago

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Não acreditem naqueles que procuram meter-vos medo com a Rússia e que proclamam que outras regiões se seguirão, depois da Crimeia...Não precisamos disso.

Vladimir Putin, Março de 2014, após declaração de anexação da Crimeia

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Quanto mais irracional uma sociedade, mais ela torna secundária a função de seus historiadores.

John Bagnell Bury 

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A melhor defesa imediata dos EUA está no sucesso da Grã-Bretanha a defender-se a si própria

Franklin D. Roosevelt

(Explicando, em 1940, antes de os EUA entrarem na 2.ª Guerra Mundial, por que razão apoiava fortemente o Reino Unido contra Hitler)

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Mas uma vez que a guerra nos é imposta, não há outra alternativa senão aplicar todos os meios disponíveis para a levar a um rápido fim. O fundamental objectivo da guerra é a vitória, não uma prolongada indecisão. Na guerra, não há substituto para a vitória. 

General Douglas MacArthur (Old soldiers never die...)

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O medo é o tipo de exaltação que mais enfraquece a razão.

Cardeal de Retz

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A verdadeira escola de 'comando' é a cultura geral.

Charles de Gaulle

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A guerra é a maneira que Deus arranjou para ensinar geografia aos americanos.

Ambrose Bierce

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Nunca interrompas o teu inimigo quando ele estiver a cometer um erro.

Napoleão Bonaparte

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A violência é a parteira da história.

Karl Marx

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Hipnotizada pelo puro combate ideológico [...] a revolução [de Abril] descurou em excesso o sentimento nacional, deixando à futura direita, após a cómoda hibernação que lhe ofereceu, a sua exaltada e frenética exploração. É verdade que os valores de "pátria", "patriotismo", "sentimento nacional", pelo seu teor afectivo, de cariz irracional, não costumam ser reivindicados pela esquerda. É um erro funesto. Nenhuma revolução triunfou com argumentos meramente ideológicos.

EDUARDO LOURENÇO, O Labirinto da Saudade

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Os homens nunca fazem nada de bem senão por necessidade.

Nicolau Maquiavel 

Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio - L. I - Cap. III

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Um partido conservador não tem muitas hipóteses em Portugal, porque o nosso atraso é tal que a política a fazer é muito progressiva e muito progressista.

Francisco Sá Carneiro (1974)

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O discurso do arrependimento do Ocidente é esclerosante. É preciso libertar-se dele e pensar para além da vitimização. [...] A pergunta que devemos colocar a nós próprios não é: porque sou mal acolhido; mas é: porque parto, porque deixo a minha terra?

Kamel Daoud, argelino, combatente por um islão iluminista

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Cada povo só o é por se conceber e viver justamente como destino. Isto é, simbolicamente, como se existisse desde sempre e tivesse consigo uma promessa de duração eterna.

EDUARDO LOURENÇO, Portugal como Destino

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Nenhuma mentira vive o suficiente para envelhecer 

Sófocles

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É verdade que, por vezes, os militares, exagerando da impotência relativa da inteligência, descuram servir-se dela.

Charles de Gaulle

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O meu erro não foi ter subestimado Hitler. O meu erro foi ter sobrestimado os alemães.

Klaus Mann

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As despesas militares eram um quebra‑cabeças. Nunca se conseguiu que o Ministério do Exército se submetesse à disciplina orçamental [...] Debalde eu determinara que não se excedesse com as despesas militares os 40% do orçamento geral do Estado: ia‑se até aos 45%, e o pior é que se tinha a consciência de uma péssima administração do Exército, pois na Marinha e na Força Aérea as previsões orçamentais eram respeitadas.

MARCELLO CAETANO, Depoimento, p. 97.

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O preço da grandeza é a responsabilidade.

Winston Churchill

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...do ponto de vista deles, nós éramos um entrave à revolução tal como eles a entendiam. Mas nós entendíamos que estávamos a fazer uma revolução em função do passado. E eles entendiam que nós éramos a contra-revolução em função da ideia que faziam do que seria a revolução. 

Ernesto Melo Antunes

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Numa Pompílio [2.º rei de Roma] ... encontrando um povo ferocíssimo e pretendendo conduzi-lo à obediência civil de forma pacífica, voltou-se para a religião como coisa de todo necessária para manter um clima de civilidade; e fê-lo de tal modo que, por muitos séculos, não houve, em parte nenhuma, tanto temor de Deus como naquela república...

MAQUIAVEL, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.

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Há uma Providência que protege os idiotas, os bêbados, as crianças e os Estados Unidos da América.

Otto von Bismarck

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Revolução é uma ideia que encontrou as suas baionetas.

Napoleão Bonaparte

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“Os portugueses sempre tiveram uma maneira muito sua de fazer as coisas. Mesmo aquele sangrento espetáculo ibérico, a tourada, adquire em Portugal uma característica especial, cavalheiresca, pois o touro nunca é morto. Na semana passada, um grupo estreitamente coordenado de oficiais do exército aplicou essa tradição civilizada a um ato muitas vezes violento: um golpe militar”. 

Newsweek - 6 de Maio de 1974

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Resultado de imagem

A Honra é a poesia do Dever.

Alfred de Vigny

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Estou absolutamente convencido de que a Espanha é o país mais forte do mundo. Século após século tenta destruir-se e não há maneira de o conseguir.

Otto von Bismark

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[No Vietname] combatemos uma guerra militar; os nossos opositores combateram uma guerra política. Procurámos o desgaste físico; os nossos opositores apontaram à nossa exaustão psicológica. Ao longo do processo, esquecemo-nos de uma das máximas principais da luta de guerrilha: a guerrilha vence desde que não perca; o exército convencional perde se não consegue vencer.

Henry Kissinger

The Viet Nam Negotiations, Foreign Affairs, Janeiro de 1969

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A impressão era sempre modificada à vista da bela e educada
juventude que me acompanhava, quase todos elementos citadinos
e cultos, pois é notório que, entre os corpos voluntários que
tive a honra de comandar em Itália, os camponeses sempre falharam,
graças aos reverendos ministros da mentira.
 
Giuseppe Garibaldi
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...de mil maneiras e por muitas razões, as conquistas são prejudiciais. Porque é muito fácil fazer conquistas sem aumentar a respectiva força, mas quem conquista império e, ao mesmo tempo, não aumenta a sua força, caminha para a ruína.

Maquiavel, Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio

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Padre Antônio Vieira

Se servistes a Pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma.

Padre António Vieira

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