AFEGANISTÃO – DE REGRESSO A DOHA

Em artigo aqui publicado no final de Agosto, sob o título Afeganistão – A Retirada da Guerra, sobre a atribulada evacuação das tropas aliadas daquele país asiático, admiti que iriam “fazer-se, no Congresso dos EUA e nos parlamentos de outros países, inquéritos para apuramento das responsabilidades, pelo que nos encontramos, ainda, no desconhecimento de factos importantes”. No que respeita aos EUA, os primeiros passos nesse sentido tiveram lugar em 28 de Setembro.

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Regresso_Doha.pdf (330474)

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AFEGANISTÃO – A RETIRADA DA GUERRA

Doutrinariamente, a execução de uma manobra de retirada é uma operação de alto risco em que a força que a executa pretende evitar o combate em condições que, ocasionalmente, considera desfavoráveis. Por definição, só há lugar a “retirada” quando a força já não está “em contacto” com o inimigo. Se está “em contacto” e, mesmo assim, pretende afastar-se do inimigo, tem de, primeiramente, conduzir outra operação de elevadíssimo risco, designada por “rotura de combate”, a qual pode ser feita “com” ou “sem” pressão do opositor.

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Retirada da Guerra.pdf (32661)

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