1974 – CESSAR-FOGO EM ANGOLA, GUINÉ E MOÇAMBIQUE

O anúncio da nova política portuguesa, relativamente aos territórios ultramarinos, decorrente da publicação da Lei n.º 7/74, de 27 de Julho, permitiu uma rápida normalização das relações de Portugal com as Nações Unidas.

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GUERRA DO ULTRAMAR, GUERRA COLONIAL OU GUERRA DE ÁFRICA?

As campanhas militares que tiveram lugar em Angola, Guiné e Moçambique, entre 1961 e 1974, foram vividas e são em grande parte recordadas como se se tratasse de um só conflito. Essa ideia – que é até certo ponto defensável, sobretudo na perspectiva portuguesa – proporcionou aos contemporâneos dessas campanhas a escolha de uma designação que tende a abranger as operações nos três Teatros de Operações. 
 
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RAIDE PORTUGUÊS A CONACRI

NOVEMBRO DE 1970

A ideia de executar uma incursão em território da República da Guiné surgiu em Agosto de 1969 como um golpe de mão destinado a libertar os mais de vinte prisioneiros de guerra portugueses que estavam em Conacri, na posse do PAIGC. Outro objectivo que parecia fácil de atingir era a destruição das lanchas-rápidas P6 do PAIGC e KOMAR da República da Guiné.

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SITUAÇÃO DO PESSOAL DO EXÉRCITO NA VÉSPERA DO 25 DE ABRIL

No início de 1974, as Forças Armadas portuguesas presentes nos 3 Teatros de Operações (TO) – Angola, Guiné e Moçambique – haviam atingido efectivos superiores a 150.000 homens. Tenha-se em atenção que os EUA, com uma população que era, então, cerca de 23 vezes superior à de Portugal, teriam que ter empenhado efectivos da ordem de 2.300.000 homens no conflito do Vietname para igualarem o esforço humano que Portugal produzia naquela data. Todavia, as forças americanas na Indochina jamais ultrapassaram os 539.000 efectivos (1969), decrescendo para menos de 50.000 nos últimos anos da guerra.

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Situação do pessoal 1961-1973.pdf (532 kB)

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TENSÃO ENTRE A COMUNIDADE EUROPEIA DE MOÇAMBIQUE E AS FORÇAS ARMADAS, NO INÍCIO DE 1974

No início de 1974 – espelhando bem o agravamento da situação militar em Moçambique –, registou-se uma acção de guerrilha nos arredores de Vila Manica da qual resultou a morte de uma mulher branca. Este acontecimento iria desencadear uma série de manifestações da comunidade europeia radicada na região central de Moçambique, manifestações essas que viriam agravar as já pouco entusiásticas relações entre colonos europeus e Forças Armadas.

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Seminário

"A Academia Militar e a Guerra de África"

O Recrutamento de Oficiais

Nos primeiros anos da década de 1960, tendo as outras potências coloniais optado pela descolonização dos seus territórios, Angola, Moçambique, Guiné, Estado da Índia e Timor passaram a ter fronteiras com novos Estados independentes que nos eram potencialmente hostis.
 
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ÁFRICA, 1963

NA GUERRA, NÃO HÁ SUBSTITUTO PARA A VITÓRIA
Com o decorrer dos anos, a guerra vai tornar-se uma verdadeira «Instituição». Ao entusiasmo sentido pelas tropas em 1961 — vencer a guerra, rapidamente, e regressar a casa em triunfo será sempre a mola principal do ânimo de qualquer força combatente — vai suceder-se o espírito de rotina em que se contam os dias que faltam para o regresso à metrópole. 
 
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MARCELO CAETANO SOBRE KAÚLZA DE ARRIAGA, WIRYAMU E CONSPIRAÇÕES

Na obra Marcello Caetano – Confidências no exílio, de Joaquim Veríssimo Serrão, o autor publica um comentário do ex-Presidente do Conselho, retirado das notas à margem que Caetano redigira a propósito do livro de António de Spínola País sem rumo, publicado em 1978.

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