O final da 2.ª Guerra Mundial e a expedição militar portuguesa a Timor
Consumada a invasão de Timor por forças do Império Nipónico, em 20 de Fevereiro de 1942, a colónia portuguesa vai, progressivamente, perdendo a sua ligação com Lisboa. O clima de desconfiança entre o comando das forças japonesas e as autoridades portuguesas na ilha aumenta com o decorrer da ocupação e, em 31 de Maio de 1942, a estação emissora radiotelegráfica de Taibessi é ocupada pelas tropas invasoras. Por este motivo, o governador Ferreira de Carvalho fica, desde então, até 5 de Setembro de 1945, impedido de comunicar com o governo de Lisboa.
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A INVASÃO AUSTRALIANO-HOLANDESA DE TIMOR (1941)
1.ª Parte
A 7 de Dezembro de 1941, uma força aeronaval japonesa leva a cabo um o ataque de surpresa contra a base aeronaval americana de Pearl Harbour, nas ilhas Havai, assestando um extenso golpe no potencial de combate da marinha de guerra estadunidense. Os EUA declaram guerra ao Japão e o conflito que, até aí, fora predominantemente europeu, transforma-se no segundo conflito mundial.
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A INVASÃO AUSTRALIANO-HOLANDESA DE TIMOR (1941)
2.ª Parte
Na manhã de 17 de Dezembro, pelas 07.15, apareceu o cônsul britânico, David Ross, vindo procurar o governador português na sua residência. Vinha informá-lo de que, cerca das 8 horas, seria procurado por dois oficiais superiores, um australiano e um holandês, para entabularem conversações.
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A INVASÃO AUSTRALIANO-HOLANDESA DE TIMOR (1941)
3.ª Parte
Se a avaliação do potencial de combate empregue neste acto de violação de território neutral se revelaria incorrecta, o mesmo se pode dizer da estimativa feita pelo comando aliado no Oriente quanto à iminência do ataque japonês, o qual só se consumará dois meses mais tarde.
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A INVASÃO AUSTRALIANO-HOLANDESA DE TIMOR (1941)
4.ª Parte
Em 27 de Dezembro de 1941, o governador Ferreira de Carvalho, constata que não recebera instruções sobre a atitude a tomar em caso de ataque japonês, agora que se encontravam na ilha forças estrangeiras.
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A INVASÃO AUSTRALIANO-HOLANDESA DE TIMOR (1941)
5.ª Parte
Enquanto Campbell permanece em Londres, prosseguem intensamente, no seio do Foreign Office, as discussões resultantes da posição dos Chefes de Estado-Maior, pois há quem concorde e quem discorde das conclusões aparentemente “definitivas” dos chefes militares.
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TIMOR E A ECLOSÃO DA 2.ª GUERRA MUNDIAL
A 1 de Setembro de 1939, a Alemanha invade a Polónia, iniciando-se a 2.ª Guerra Mundial. Depois de consultas imediatas entre o governo e os representantes diplomáticos alemão e britânico em Lisboa, nas quais ficam esclarecidas as intenções das três partes, a posição de Portugal relativamente ao conflito é publicamente expressa por Salazar, em 9 de Outubro do mesmo ano, em mensagem dirigida à Assembleia Nacional.
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O Extremo-Oriente do Império nas vésperas da 2.ª Guerra Mundial
Existindo constitucionalmente um Império Colonial Português, seria inconcebível que a segurança das suas parcelas não fosse preocupação permanente e prioritária do regime que lhe outorgara existência política. Sobretudo porque havia um cenário ideal – e ideológico – que irremediavelmente se desvalorizaria com a perda de qualquer das suas parcelas.
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TIMOR E A POSSIBILIDADE DE GUERRA NO PACÍFICO – 1940/41
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1941 – AMEAÇA DE GUERRA PAIRA SOBRE TIMOR
Em 4 de Novembro de 1941, Anthony Eden convoca o embaixador português em Londres, Armindo Monteiro, declarando que lhe vai colocar «um caso de grande seriedade». A mais de um mês do ataque japonês a Pearl Harbour, é firme a convicção do governo britânico sobre a iminência da eclosão da guerra no Pacífico. Nesta quase certeza, Eden faz ver a Monteiro como a posição de Timor, uma vez ocupada por tropas japonesas, constitui uma ameaça fatal para a segurança da Austrália.
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TIMOR 1941 - PERIGO DE GUERRA
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