O TRATADO DE ALCÁÇOVAS E OS DESCOBRIMENTOS
Na sequência da morte de Henrique IV de Castela e da crise sucessória daí resultante, o rei de Portugal, D. Afonso V, decidiu defender os direitos de sucessão da sobrinha D. Joana, contra os da infanta D. Isabel, irmã de Henrique IV. Para esse efeito, organizou um exército e, em fins de Maio de 1475, abalou para Castela. Da guerra que se seguiu, para além do malogro político, Portugal sai financeiramente arruinado, com diversas zonas fronteiriças devastadas pelos ataques castelhanos e com a rota da Guiné ameaçada pelos navios andaluzes. A paz era uma necessidade estratégica.
A RELEVÂNCIA DA INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA NA EXECUÇÃO DO PLANO DA ÍNDIA
No contexto da preparação que D. João II entendeu fazer com vista à viagem à Índia, em 7 de Maio de 1487, em Santarém, dá-se o despacho de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva, que partem, por terra, para o Oriente, em busca de informações sobre o comércio e navegação (o primeiro) e para contactos com o reino cristão do Preste João (o segundo). Todavia, no plano da informação estratégica, a operação não parece ter sido útil à empresa de Vasco da Gama.
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RUMO A ALCÁCER QUIBIR
Criado no culto do heroísmo e do carácter quase divino da pessoa real, D. Sebastião cedo se convence de que lhe estará destinado o papel de salvador do mundo cristão, ameaçado por mouros e turcos.
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OS VELHOS DO RESTELO
Um dos trechos mais controversos da literatura dos descobrimentos é, indubitavelmente, a narrativa que Camões faz, em Os Lusíadas, da partida de Lisboa das naus de Vasco da Gama que iniciavam a viagem inaugural à Índia.
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O PLANO GLOBAL DE D. JOÃO II
Face ao poderoso vizinho de Castela, agora unido à Coroa de Aragão – potência mediterrânica cujos domínios incluem os reinos de Aragão, Catalunha, Maiorca (Baleares), Sardenha e Sicília – e prestes a apropriar-se do reino mouro de Granada, D. João II tem a clara percepção de que esses acontecimentos alteram profundamente a situação regional em que Portugal vivera desde a sua fundação.
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CEUTA - UMA BOA POLÉMICA
Estão prestes a completar-se 600 anos sobre a data da conquista de Ceuta pelo exército de D. João I. Comummente considerado como o primeiro passo da expansão portuguesa, a expedição e as suas consequências foram, desde muito cedo, motivo de resitências e de acesos debates.
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Conselho do infante D. Pedro sobre a expedição a Tânger (1437)
Decorridos 22 anos sobre a conquista de Ceuta, a coroa portuguesa volta a interessar-se por nova operação na costa setentrional de Marrocos, manobra justificada por D. Duarte como necessária justamente para fortalecer a posição daquela praça. Tratava-se, agora, de ir sobre Tânger. No Conselho realizado em Leiria, o infante D. Pedro discorda veementemente da operação. Essa discordância foi recordada por Rui de Pina, na sua Crónica de El-Rei D. Duarte, constituindo uma peça essencial no contexto do debate sobre a Expansão Portuguesa.
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Conselho do infante D Pedro expedição Tânger.pdf (77,3 kB)
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